(por Andressa Moraes Porto e Leonardo Costa Alexandre)
O compartilhamento entre famílias, amigos , colegas de trabalho, é possível em virtude da confiança e da união entre grupos, diferente das trocas econômicas que raramente criam laços comunitários com outras pessoas.
2. Consumo colaborativo como experiência: Gera obtenção de conhecimento, novos contatos, novas experiências de vida.
As negociações têm " algo a mais" por trás, criam novas oportunidades.
Por exemplo, através da troca de livros você conhece exemplares diferentes dos expostos nas livrarias, além de criar amigos, gerar troca de cultura e conhecimento.
3. Consumo colaborativo como garimpo: Constrói um sentimento de autenticidade.
A compra em brechós por exemplo, é uma fuga da compra dos produtos em massa, é a busca pela obtenção de algo que ninguém tem, algo manual, artesanal ou até mesmo de marca só que com preço mais barato e com status de exclusividade.
Resumindo é a busca de algo "novo" ou algo que os outros não tem.
Para Arnold e Price (2000), quando o objeto é difícil de ser encontrado, o consumidor constrói um sentimento de qualidade individual, mesmo que não ocorra a troca de mercadorias, pelo motivo de só uma das partes ter gostado dos produtos.
4. Consumo colaborativo como resistência ao consumo/ não consumo/ anticonsumo: É visto como uma saída para, de certa forma, frear a globalização, retoma algo que era praticado antigamente, o escambo.
Citação de um entrevistado da Revista de Gestão da UnilaSalle:
“Eu ainda estou meio na linha tênue, entre defender o escambo como um escape desse capitalismo maluco e de pensar que a gente ainda
é condicionado a comprar. Aquilo que a gente vai trocar foi comprado e, por isso, a relação financeira fica maquiada. ”
Stammerjohan e Webster (2002) explicam esse comportamento com situações relacionados às mudanças na estrutura da família, aumento do número de seus componentes, desemprego, enfim a falta de recursos causa a procura de peças de marcas em brechós, com preços muito mais acessível, ou até mesmo a compra de roupas infantis já usadas como a primeira opção das famílias, pois as crianças usam pouco e logo as peças deixam de servir.
Enfim o público alvo dos brechós é muito amplo.
5. Consumo colaborativo como relação de confiança: Confiança e reputação são cruciais para os usuários das comunidades, como a Couchsurfing, por exemplo.
Essas estadias sem trocas financeiras, tem somente a intenção de promover experiências culturais e entendimento entre pessoas de origens distintas.
A relação de confiança não ocorre somente no couchsurfing, mas também nas relações de troca e nas demais atividades da rede colaborativa.
Fonte:
• BRASIL, ENDEAVOR. Economia Colaborativa: A tendência que está mudando o mercado. Disponível em: https://endeavor.org.br/como-aproveitar-economia-colaborativa/. Acessado em 02/07/2017.
• DESENVOLVE. Revista de Gestão do Unilasalle (ISS 2316-5537). Disponível em: http://www.revistas.unilasalle.edu.br/index.php/desenvolve. Acessado em 03/07/2017.
• LACERDA, TIAGO. Artigo COMUNICON 2015 (5 a 7 de Outubro de 2015) – Disponível em: www.aprendainvestimentos.com/economia-colaborativa-nova-tendencia-mundial/. Acessado em 28/06/2017.
Links de exemplo:
• Consumo colaborativo:
http://consumocolaborativo.cc
• Projeto Seumeunosso:
https://www.facebook.com/ProjetoSeumeunosso
• Permuta Livre:
http://www.permutalivre.com.br/
• Toma Lá Dá Cá:
http://www.tomaladaca.com.br/
• Bazar de Trocas da Estilo:
https://www.facebook.com/groups/128866630515607
• Descolaí:
www.descolai.com.br
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