(Por Gustavo Araujo, Rafael Guimarães e Thaís Agarrallua)
Este
primeiro texto visa trazer como se deu a relação do homem com o meio ambiente.
Demonstrando os principais períodos que trouxeram a evolução do contato entre a
espécie humana com a natureza e o surgimento das políticas ambientais para
proteção e preservação do ecossistema.
Desde
os primórdios sempre houve uma interação de maneira evolutiva – isso não
significa um benefício ou malefício, e sim, a intensidade do contato estava em
gradativo crescimento – entre o ambiente e a espécie humana. Tal relação inicia
semelhantemente a dos animais que viviam juntamente com os seres humanos, uma
política extrativista, tudo que a natureza produzia e oferecia era retirado até
a extinção e, após, procuravam-se novos lugares para iniciar a extração,
novamente, dos recursos que dispunha naquele local.
As
diferenças entre a interação ambiental dos animais com o homem começaram a
surgir após o controle do fogo, criando assim as distinções e definido o grau
de racionalidade do ser humano. A utilização do fogo para cozinhar os
alimentos, aquecer o local, proteção das famílias, entre outras atividades,
fizeram com o que os grupos hominídeos deixassem a característica nômade e
passassem a permanecer longos períodos em um mesmo território, assim, dando a
oportunidade do aprendizado para atividades agroeconômicas.
Com
o surgimento das atividades agroeconômicas, principalmente pela agricultura, há
um salto decisivo na interação com o meio-ambiente. Iniciou-se a grande exploração
da terra, níveis de desmatamento em grau elevado para a realização do plantio e
outras atividades, como pecuária. Enquanto a interação com o meio ambiente se
tornava cada vez mais evoluída a espécie humana evoluiu juntamente com este
contato, da sobrevivência para as operações mercadológicas. Surgindo assim a
supremacia da vontade do homem em relação a natureza.
Enquanto
as atividades agroeconômicas estavam se destacando em grandes áreas do globo
terrestre, surgiu as Revoluções Industriais. Onde temos um novo salto de
interação humana com a natureza. Este período ficou marcado por provocar
grandes danos ambientais, no uso intensivo de grandes reservas de energias não
renováveis, como petróleo e os combustíveis fósseis.
Com
os grandes danos ambientais que surgiram com as Revoluções Industriais, foram
criados diversos organismos nacionais e internacionais para proteção e
preservação do meio-ambiente, WWF, Greenpeace, ONU (Organização das Nações
Unidas), MAPA (Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento) entre
outros. Preocupados pelos danos causados pela sociedade humana para com a
biodiversidade do planeta. Afim de criar um equilíbrio entre a natureza e a
espécie humana.
Após
diversos tipos de interação com o ecossistema, fora necessário a criação de
medidas para a preservação e criação de um equilíbrio do meio ambiente com as
capacidades econômicas da sociedade. Este feito recebe o nome de Política
Ambiental, onde estaremos explicando nas próximas publicações o que é e como
funciona essa atividade tão importante para o planeta.
Fontes: THOMAS, Janet
& CALLAN, Scott. Economia Ambiental: aplicações, políticas e teoria. Trad.
Antonio Claudio Lot. São Paulo: Cengage Learning, 2010.
ROMERO, Ademar R. Economia ou economia política da
sustentabilidade, Texto para discussão. IE/UNICAMP n. 102, set. 2001.
LOYOLA, Roger G. A Economia Ambiental e a Economia
Ecológica: Uma Discussão Teórica. S.D.
ARBACHE, Ana P. O Que É Economia Ambiental E Economia
De Recursos Naturais?. 2012. Disponível em:
<http://www.arbache.com/blog/2012/07/o-que-%C3%A9-economia-ambiental-e-economia-de-recursos-naturais.html>
Acesso, 09/06/2017.
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