domingo, 18 de junho de 2017

A história da interação humana com o meio ambiente

(Por Gustavo Araujo, Rafael Guimarães e Thaís Agarrallua)



Este primeiro texto visa trazer como se deu a relação do homem com o meio ambiente. Demonstrando os principais períodos que trouxeram a evolução do contato entre a espécie humana com a natureza e o surgimento das políticas ambientais para proteção e preservação do ecossistema.
Desde os primórdios sempre houve uma interação de maneira evolutiva – isso não significa um benefício ou malefício, e sim, a intensidade do contato estava em gradativo crescimento – entre o ambiente e a espécie humana. Tal relação inicia semelhantemente a dos animais que viviam juntamente com os seres humanos, uma política extrativista, tudo que a natureza produzia e oferecia era retirado até a extinção e, após, procuravam-se novos lugares para iniciar a extração, novamente, dos recursos que dispunha naquele local.
As diferenças entre a interação ambiental dos animais com o homem começaram a surgir após o controle do fogo, criando assim as distinções e definido o grau de racionalidade do ser humano. A utilização do fogo para cozinhar os alimentos, aquecer o local, proteção das famílias, entre outras atividades, fizeram com o que os grupos hominídeos deixassem a característica nômade e passassem a permanecer longos períodos em um mesmo território, assim, dando a oportunidade do aprendizado para atividades agroeconômicas.
Com o surgimento das atividades agroeconômicas, principalmente pela agricultura, há um salto decisivo na interação com o meio-ambiente. Iniciou-se a grande exploração da terra, níveis de desmatamento em grau elevado para a realização do plantio e outras atividades, como pecuária. Enquanto a interação com o meio ambiente se tornava cada vez mais evoluída a espécie humana evoluiu juntamente com este contato, da sobrevivência para as operações mercadológicas. Surgindo assim a supremacia da vontade do homem em relação a natureza.
Enquanto as atividades agroeconômicas estavam se destacando em grandes áreas do globo terrestre, surgiu as Revoluções Industriais. Onde temos um novo salto de interação humana com a natureza. Este período ficou marcado por provocar grandes danos ambientais, no uso intensivo de grandes reservas de energias não renováveis, como petróleo e os combustíveis fósseis.
Com os grandes danos ambientais que surgiram com as Revoluções Industriais, foram criados diversos organismos nacionais e internacionais para proteção e preservação do meio-ambiente, WWF, Greenpeace, ONU (Organização das Nações Unidas), MAPA (Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento) entre outros. Preocupados pelos danos causados pela sociedade humana para com a biodiversidade do planeta. Afim de criar um equilíbrio entre a natureza e a espécie humana.


Após diversos tipos de interação com o ecossistema, fora necessário a criação de medidas para a preservação e criação de um equilíbrio do meio ambiente com as capacidades econômicas da sociedade. Este feito recebe o nome de Política Ambiental, onde estaremos explicando nas próximas publicações o que é e como funciona essa atividade tão importante para o planeta.  

Fontes: THOMAS,  Janet & CALLAN, Scott. Economia Ambiental: aplicações, políticas e teoria. Trad. Antonio Claudio Lot. São Paulo: Cengage Learning, 2010.
ROMERO, Ademar R. Economia ou economia política da sustentabilidade, Texto para discussão. IE/UNICAMP n. 102, set. 2001.
LOYOLA, Roger G. A Economia Ambiental e a Economia Ecológica: Uma Discussão Teórica. S.D.
ARBACHE, Ana P. O Que É Economia Ambiental E Economia De Recursos Naturais?. 2012. Disponível em: <http://www.arbache.com/blog/2012/07/o-que-%C3%A9-economia-ambiental-e-economia-de-recursos-naturais.html> Acesso, 09/06/2017.

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