domingo, 18 de junho de 2017

Política Ambiental

(Por Gustavo Araujo, Rafael Guimarães e Thaís Agarrallua)


Nos dois últimos séculos, ou seja, da revolução industrial até os dias de hoje. O mundo passou por grandes transformações e com grande impacto ao meio ambiente. Tal impacto gerado sobretudo, deve-se principalmente de duas particularidades: expansão urbano-industrial e crescimento populacional e de consumo. Por conta deste dano gerado ao meio ambiente é que foram criadas ações ordenadas e práticas tomadas por empresas e governos com o objetivo de preservar o meio ambiente e garantir o desenvolvimento sustentável do planeta, ou seja, as Políticas Ambientais.
A mudança no modo de vida das grandes cidades e a industrialização em constante expansão acabaram por gerar grandes quantidades de lixo, como também, a produção industrial geradora de gases e outros dejetos poluentes impactaram o meio ambiente. Juntamente, o crescimento populacional aumentou de maneira exacerbada e, consequentemente, o consumo para suprir as necessidades desta sociedade, teve um aumento exponencial, requerendo cada vez mais a retirada de recursos e produtos da natureza, onde os impactos foram inevitáveis.
Na tentativa de discutir e buscar soluções para os problemas gerados, a Organização das Nações Unidas (ONU) começou a estimular soluções para solucionar as questões ambientais, as conferencias internacionais. A primeira conferência internacional sobre meio ambiente se deu em 1972 em Estocolmo, capital da Suécia. Onde contou com a presença de mais de 100 países. Nesta conferencia foram discutidas questões ambientais e principalmente as mudanças e transformações que impactaram o mundo, surgindo também o Programa das Nações Unidas para o Meio Ambiente (PNUMA), sendo até hoje o órgão mais importante de discussão e soluções para os problemas ambientais em escala mundial.
 A conferência de Estocolmo permitiu que foram criadas outras reuniões internacionais para a discussão dos impactos ambientais causados pela evolução humana. Como em 1987, o Protocolo de Montreal, que tratou principalmente sobre o buraco na camada de ozônio. Outra conferencia relevante foi a Eco – 92, realizada em 1992 no Rio de Janeiro, onde foi criada a agenda 21, proporcionado objetivos a serem alcançados para o século 21, para encontrar um equilibro no ponto de vista ambiental. Também teve em 1997 o Protocolo de Kyoto, realizado no Japão, reunião onde foram discutidos os problemas do aquecimento global e do efeito estufa. A conferencia mais recente ocorreu novamente na cidade do Rio de Janeiro, a conhecida Rio + 20, na qual seu objetivo era rever os acordos firmados nas conferencias anteriores e buscar, também, mudanças na sociedade, economia e meio ambiente, ampliando as ações de desenvolvimento sustentável.
Diante dessas conferencias foram criados outros organismos de âmbito mundial, porém, não governamentais, ONGs especializadas a conscientização e ajudar na redução dos impactos gerados pela sociedade, pessoas, governo, industrias. 


Atualmente, quase todos os governos e grandes empresas possuem políticas ambientais. Além de mostrar para os cidadãos e consumidores quais são os princípios ambientais seguidos, as políticas ambientais servem para minimizar os impactos ambientais gerados pelo crescimento econômico e urbano. Estas políticas são, portanto, fundamentais importantes instrumentos para a garantia de um futuro sustentável para a vida de toda a espécie humana.

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