(por Eduardo Pakulski Saleh, Gislaine Pereira e Maicon)
O Pensamento Neo-Schumpeteriano
A partir do final dos anos 70, alguns economistas e sociólogos inspirados na teoria de Schumpeter, começaram a aprimorá-la. A teoria neoclássica defende que o progresso tecnológico com o resultado das inovações é exógeno ao sistema econômico, porém, em contraponto, a teoria neo-schumpeteriana as define como sendo endógenas ao sistema econômico.
Eles intensificaram os estudos na teoria Schumpeteriana, aplicando esses estudos a diversos assuntos, dentre os quais, invenção, inovação e ainda a interação entre o padrão tecnológico e a infraestrutura institucional.
O sistema Schumpeteriano evoluiu envolvendo transformações econômicas, políticas, sociais e culturais, o que resulta na mudança do ambiente. Os autores neo-schumpeterianos defendem que a concorrência não somente gera comportamentos adaptativos como também gera atitudes ou iniciativas inovadoras.
Podem ser citados como principais autores relacionados aos aprofundamentos do pensamento Schumpeteriano:
• Nathan Rosenberg;
Traz a idéia de gargalos que exigem soluções para dinamizar a economia
• Christopher Freeman;
Revela as características básicas das estratégicas tecnológicas que as empresas adotam
• Richard R., Nelson & Sidney G. Winter;
Consideram que a concorrência schumpeteriana tende a produzir vencedores e perdedores, havendo algumas firmas que irão tirar maior proveito das oportunidades técnicas do que outras.
• Giovanni Dosi.
Complementa a ideia de estratégia tecnológica, com a ideia de um padrão de solução de problemas técnico-econômicos, denominado “paradigma tecnológico”.
A quarta revolução tecnológica
As condições tecnológicas de que dispomos nos dias atuais se devem à três revoluções industriais, a saber:
Primeira revolução industrial
Aconteceu na segunda metade do século XVIII, na Inglaterra, tendo como principais inovações a máquina a vapor e o tear mecânico, a principal fonte de energia era o carvão mineral.
Segunda revolução industrial
Aconteceu no final do século XIX, abrangendo países como EUA, França, Japão e Alemanha, tendo como principais inovações os motores de combustão interna utilizados até hoje em automóveis, as redes de energia elétrica e telecomunicação, a lâmpada elétrica, o telefone e o rádio estão entre elas também. A principal fonte de energia nessa época foi o petróleo, que até hoje possui importância vital para a manutenção da sociedade tecnológica.
Terceira revolução industrial
Aconteceu na segunda metade do século XX, e teve início principalmente nos EUA e Japão. As principais inovações dessa era são a informática, robótica, microeletrônica, automação e o advento da internet. O sílício aparece como importante matéria prima e fontes de energia como a nuclear ganham bastante espaço na matrtiz energética.
Quarta revolução industrial
Além dos movimentos voltados para a utilização de energias renováveis, que apesar de já responderem por parcela significativa da matriz energética, ainda não substituem as antigas matrizes como o carvão, petróleo e energia nuclear, umas das apostas para a quarta revolução industrial é a Internet das Coisas, ou “IoT”, do inglês Internet of Things, conceito que basicamente significa a conexão de todos os objetos usados no nosso cotidiano à rede mundial de computadores.
Esse conceito permite vislumbrar inúmeras possibilidades, desde o conceito de cidades inteligente, que são monitoradas por sensores e geram uma quantidade enorme de dados que podem ser interpretados pela inteligência humana ou artificial, de forma a atuar na cidade a fim de torna-la mais eficiente, menos poluidora ou mesmo mais agradável para as pessoas, até a conexão de objetos pessoais como fogões e geladeiras com a internet.
No Brasil, esta tecnologia em sendo utilizada em larga escala na área industrial, na automação de processos, identificando falhas e gerando dados para tomada de decisão.
Maiores detalhes, informações e curiosidades sobre essa tecnologia pode ser lida no site da revista “O Setor Elétrico”, no link baixo:
http://www.osetoreletrico.com.br/2016/2016/05/18/nova-revolucao-tecnologica/.
Outra aposta possível está na chamada nanotecnologia, que, segundo fontes poderá revolucionar a informática e a eletrônica. Além das áreas de eletrônica e informática, a nanotecnologia poderá revolucionar áreas como Medicina, Química e Física Quântica, nas indústrias que criam protótipos aeroespaciais e refinarias, por exemplo.
Maiores detalhes, informações e curiosidades sobre essa tecnologia pode ser lida no site da revista eletrônica “Tecmundo” , no link baixo:
https://www.tecmundo.com.br/amd/2539-o-que-e-nanotecnologia-.htm
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